Somos muitos, somos diversas, somos de todas as cores, trazemos na nossa história muitas lutas anteriores. Mas, o momento nos exige um grande esforço em conspirar, em questionar, em sonhar, não nos render ao ópio da televisão com suas novelas e filmes que nos apresenta realidades deformadas e vazias. Precisamos entender o capitalismo, desvelar a exploração, e lutar, nos tornar “revolucionários capazes de ousar e de sonhar de tantas formas quanto ‘la realidad’ nos exige”*.
“A todos os que lutam pelos valores humanos de democracia, liberdade e justiça.
A todos os que se esforçam para resistir ao crime mundial chamado ‘neoliberalismo’e aspiram a que a humanidade e a esperança de ser melhores sejam sinônimos de futuro.
A todos os indivíduos, grupos, movimentos, organizações sociais, cidadãs e políticas, aos sindicatos, às associações de moradores, cooperativas, todas as existentes e por existir; organizações não-governamentais, grupos de solidariedade com as lutas dos povos do mundo, tribos, intelectuais, indígenas, estudantes,músicos, operários, artistas, professores, camponeses, grupos culturais, movimentos juvenis, meios de comunicação alternativa, ecologistas, colonos, lésbicas, homossexuais feministas, pacifistas.
A todos os seres humanos sem casa, sem terra, sem trabalho, sem alimento, sem saúde, sem educação, sem liberdade, sem independência, sem democracia, sem paz, sem pátria, sem amanhã.
A todos os que, sem importar cores, raças ou fronteiras, fazem da esperança arma e escudo.
(...)
Irmãos: a humanidade vive no peito de todos nós e, como o coração, prefere o lado esquerdo. Devemos encontra-la, temos de nos encontrar.
Não é preciso conquistar o mundo. Basta faze-lo de novo. Nós. Hoje.”
Revolução!
*Trecho do texto “Sujeitos Históricos e Instrumentos Políticos do Processo Revolucionário”, escrito por Aline Gonçalves Sêne, Luz Arinda Barba Malves e Maria Elizabete Reis Simão
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