História de Aurora: militante e guerrilheira

6 de fevereiro de 2011

Regatemos a história de uma companheira lutadora, Aurora Maria Nascimento Furtado foi militante da Ação Libertadora Nacional (ANL), guerrilha urbana, liderada por Carlos Mariguella. Antes foi militante do movimento estudantil, responsável pelo setor de comunicação da União Estadual dos Estudantes de São Paulo, estudande de Psicologia na USP.

Aurora foi presa dia 9 de novembro de 1972, no Rio de Janeiro. Segundo relatos, foi torturada desde o momento de sua prisão, inclusive na presença de várias pessoas que se aglomeravam ao redor da cena. Ela foi conduzida para a Invernada de Olaria, onde foi novamente torturada nas mãos de policiais e integrantes do “Esquadrão da Morte”.

Aurora viveu os mais terríveis momentos nas mãos daqueles carrascos, que além dos já tradicionais pau-de-arara, sessão de choques elétricos, somados a espancamentos, afogamentos, queimaduras, aplicaram-lhe a “coroa de cristo”, ou “torniquete”, que é uma fita de aço que vai gradativamente sendo apertada, esmagando aos poucos o crânio.

No dia 10 de novembro, Aurora morreu em conseqüência dessas torturas. Seu corpo chegou ao IML/RJ como ‘desconhecida. Após prendê-la e torturá-la, jogaram seu corpo crivado de balas na rua. A versão oficial divulgada pelos órgãos de segurança era de que a morte de Aurora seria conseqüência de uma tentativa de fuga, quando era transportada na rádio-patrulha que a prendera. Ao tentar fugir, Aurora teria sido baleada e morta.

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