O dia a dia de um motociclista pelas avenidas largas da capital mais
jovem do Brasil não é nada tranquilo. Mas na sexta-feira a realidade é ainda
mais grave. Não sei se é a ansiedade pela véspera do final de semana ou o
cansaço da semana de trabalho? Mas a maioria dos condutores está mais louca que
o de costume, sem limites de velocidade e espaços. Seta, nem lembra que
existe.
Em um dia normal sofro pelo menos uma tentativa de assassinato no
trânsito de Palmas. É um condutor de automóvel se jogando em cima de mim, isso
porque conduzo uma moto, se fosse uma gaizeira ele pensaria
melhor sobre sua manobra radical. Também é comum um motociclista ultrapassar
pela direita ou entre você e o canteiro ou a calçada, situações nada convencionais
ou esperadas.
Mas na sexta-feira muito louca os números crescem bastante. E a estatística
de uma tentativa de homicídio salta para três ou quatro. No começo achava que era
apenas um dia mais violento no trânsito, com o tempo percebi que ocorria toda
sexta. Deve ser uma coisa pitoresca de Palmas ou é comum em outros lugares?
Além dos casos habituais, na sexta você verá pelas avenidas palmenses
carros conduzindo por duas faixas. Até porque dois sempre é melhor que um e
nossas avenidas são tão largas mesmo. Não parar no sinal vermelho, tentar
atropelar você motociclista que está parado na faixa de pedestre, mais o
transeunte que está atravessando, também é caso comum no último dia útil da
semana.
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